Doença de Parkinson : O que deve saber
No dia 11 de Abril assinala-se o Dia Mundial da Doença de Parkinson, doença que afeta cerca de 20 mil pessoas em Portugal.
A doença de Parkinson é a 2.ª doença neurodegenerativa mais comum. Apesar de se conhecerem casos de início mais precoce, a maioria dos diagnósticos dá-se entre os 50 e os 80 anos de idade, com maior prevalência a partir dos 70 anos. A sua origem ainda é desconhecida, mas os mais recentes estudos referem a combinação entre fatores genéticos e ambientais como os fatores de risco mais comuns. Idade mais avançada, co-morbilidades e deterioração cognitiva podem também ser considerados fatores preditores de um pior prognóstico.
As doenças neurodegenerativas afetam as células nervosas (neurónios), podendo provocar a sua morte. Na doença de Parkinson, as áreas mais afetadas são as células da substância negra, o sistema que transmite sinais que controlam os movimentos do corpo.
Existe, assim, um conjunto de sintomas motores comuns nesta patologia:
- Tremor de repouso
- Bradicinesia – lentidão e ausência de movimentos
- Rigidez – enrijecimento dos músculos, sobretudo nas articulações
- Instabilidade postural – inclinação do tronco, quedas frequentes
Na maioria dos pacientes, o tremor é a primeira queixa, assim como uma maior rigidez nos movimentos. No entanto, a bradicinesia é um dos principais sintomas da doença de Parkinson.
Esta condição revela-se através da diminuição progressiva da velocidade e amplitude dos movimentos executados.
Abrir e fechar a mão |
Bater repetidamente com o calcanhar no chão |
Diminuição da destreza e/ou distúrbios da escrita |
Movimento corporal espontâneo |
Face inexpressiva ou imóvel |
Diminuição do pestanejo |
Voz com menor volume |
Caligrafia mais pequena, por vezes impercetível |
A manifestação que mais interfere com as atividades normais é a incapacidade dos doentes em executar facilmente as atividades motoras comuns. Porém, a bradicinesia não está associada a qualquer distúrbio da força muscular ou da coordenação. É fundamental averiguar se um estilo de vida mais sedentário, uma má nutrição, estados depressivos e outras condições de saúde não estarão a influenciar o aparecimento de certas condições clínicas.
Há também uma combinação de fatores não motores como a perturbação do olfato, problemas de sono, depressão/ansiedade, dor, fadiga, alterações cognitivas ou perda de peso que terão também de ser avaliados e devidamente orientados para produzir uma vida mais ajustada e equilibrada.
Se reconhece em si ou noutra pessoa alguns dos sintomas descritos fale com o seu médico .
Psicóloga Clínica e da Saúde
Neuropsicóloga
Rua António Dias Cordeiro nº 19 Portimão
Fontes:
http://www.medicine-worldwide.de/krankheiten/neurologische_erkrankungen/parkinson.html
www.mayo.edu/fpd/home/intro.htm
https://www.apdaparkinson.org/
https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/11978
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